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domingo, 21 de fevereiro de 2010

2 mulheres disputam preferência de 51.5% do eleitorado

Pesquisa feita há cerca de dois anos por institutos de pesquisa revelou que 83% dos brasileiros consideram que a presença da mulher melhora a qualidade da política. Pelo mesmo levantamento, nove entre cada dez brasileiros votariam em uma mulher.

Apesar deste panorama, o Brasil está ente os piores níveis de representação feminina nos parlamentos e também nos cargos de chefia do poder executivo, segundo a União Interpalamentar Mundial.

Na Câmara dos Deputados há 45 deputadas entre os 513 deputados federais e no Senado Federal 10 senadoras entre os 81 senadores. Temos só três mulheres entre os 27 governadores de estados brasileiros e 504 prefeitas em um total de 5.555 prefeitos.

As exigências sociais ainda são grandes os papéis prioritários para a mulher são os de mãe e trabalhadora, ficando em segundo plano (ou em plano nenhum, conforme o caso), o papel de ativista social e no partido político.

Espera-se que as candidaturas da ministra Dilma Rousseff e da senadora Marina Silva comecem uma efetiva mudança de paradigma na política brasileira. Isso pelo que ambas representam no que se convencionou chamar de "campo progressista", embora as duas tenham aliados no campo da centro-direita. 

Ambas ressaltam também o papel protagonista da mulhr na política partidária, questionando os estereótipos que ainda permanecem no imaginário popular e que limitam as funções sociais que podem ser cumpridas pela mulher.

Porém não gasta ser mulher, segundo as feministas. Do ponto de vista eleitoral, é preciso abraçar compromissos históricos do movimento feminista como a defesa dos direitos reprodutivos e o combate à violência contra as mulheres. 

Para as feministas, é necessário que a candidata tenha consciência de gênero e da desigualdade sofrida pela mulher na sociedade brasileira. O que significa também abordar temas mais específicos como aposentadoria, trabalho doméstico, programas de saúde e a legalização do aborto.

A propósito deste último e pelo que já declararam, Dilma se mostra favorável à legalização, enquanto Marina é contra por razão religiosa.

As mulheres representam 51,2% do total de eleitores habilitados a votar. Este é o principal alvo de Dilma e Marina.

E uma relevante alteração ocorreu em 2009 na legislação eleitoral. Os partidos políticos devem investir, no mínimo, 5% do total recebido do Fundo Partidário na capacitação das mulheres que neles militam e elas terão direito a 10%, pelo menos, do total de tempo da propaganda gratuita anual a que tem direito os partidos políticos, incluindo os anos em que se realizam eleições.

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