Vários países tem caminhado no sentido de elegerem pessoas cujas histórias de vida sinalizem efetiva mudança para elas próprias e a sociedade. O mais emblemático ainda é o exemplo da eleição do senador Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, mesmo passado mais de um ano e com o desgaste natural que o exercício do poder traz a qualquer governante.
No caso dos Estados Unidos, mesmo que esta mudança restrinja-se a transformar o "velho e bom capitalismo", nota-se que independente de ser um negro, uma mulher, um gay (ou lésbica), ou mesmo um político tradicional de centro, o mais relevante foi que esta pessoa fosse, acima de tudo, um empreendedor que resgatasse, simultaneamente, as recuperações econômica (a recente crise ainda não acabou) e de liderança indiscutível dos EUA no mundo.
Aqui no Brasil este ano teremos a comparação eleitoral entre os oito anos de Fernando Henrique Cardoso, representado por José Serra, e os outros oito de Lula representando por Dilma Rousseff e também por Ciro Gomes. Temos ainda a "novidade verde" Marina Silva, que junta a luta social com a defesa do meio ambiente, bem como duas mulheres entre as candidaturas com chances de vitória eleitoral, diante de um eleitorado composto por 51,5% de mulheres.
A diferença básica entre Obama e as citadas candidaturas é que cada uma delas terá que provar, assim como ele provou na eleição estadunidense, ser este empreendedor(a) procurado(a) pelo mundo afora. E que especialmente no Brasil una, na teoria e na prática, as reivindicações de justiça e desenvolvimento dos diversos segmentos sociais da sociedade brasileira.
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