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terça-feira, 12 de maio de 2009

Pedras e caminhos em 2009, 2010, etc...



De acordo com reportagem publicada em três de maio próximo passado pelo jornal “O Globo”, o Programa Bolsa Família (PBF) alcança no Maranhão cerca de seis milhões de pessoas ( 59,1% do total da população). Neste estado nordestino encontram-se sete dos dez municípios brasileiros com maior cobertura do PBF, ficando os outros na Bahia, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.

Seguindo a tradição, a região nordeste do País concentra a maior cobertura com o já citado Maranhão na liderança, seguido de Piauí (58,7% ), Alagoas (57,6%), Paraíba (54,9%), Ceará e Pernambuco (ambos com 52,8%) e Bahia (49,3%).

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em 2010 um em cada três brasileiros será alcançado pelo Programa Bolsa Família (máximo de R$ 182 mensais por família), no mesmo ano em que serão realizadas eleições (quase) gerais no Brasil. A necessidade da existência do PBF é um fato. Sair dele o mais rápido possível para o País é uma meta a ser alcançada e perseguida a cada segundo.

A contradição de sermos neste século 21 um dos principais países emergentes do mundo - junto com China, Índia e Rússia – e de ainda termos milhões de pessoas entre a pobreza e a miséria absoluta, obriga-nos a refletir até chegar a hora de estarmos “a sós” diante da urna eletrônica em outubro de 2010.

Escolher entre a ministra Dilma, os governadores Serra ou Aécio, o deputado federal Ciro Gomes ou outros menos cotados (até o momento) será o de menos para cada um de nós eleitores. A grande questão será analisar estas candidaturas e as suas alianças políticas. Sejam as que irão se constituir nas eleições de 2010 como as que, efetivamente, passarão a governar a União e os estados entre 2011 e 2014 (com direito a reeleição).

Qual o perfil a ser escolhido por nós?

Continuaremos a ter, por exemplo, grupos semelhantes ao existente no Maranhão (cujo progresso e bem-estar das famílias nos últimos 43 anos está vinculado ao poder político do senador José Sarney)?

Ou assim como o mundo nos últimos tempos caminharemos ao encontro de pessoas cuja direção sinaliza uma mudança (EUA), mesmo que esta restrinja-se a transformar “o velho e bom capitalismo”, cujo único opositor hoje é a parte do Islamismo liderada pelo Irã e seus aliados.

Em nossa economia interna, 2010 será mais do que um ano onde serão confrontados os oito de FHC (Serra) com os outros oito de Lula (Dilma). Sob esta ótica o nosso grande problema como eleitor(a) passará a ser observar, com a maior das atenções, as tais outras opções e saber diferenciá-las do “dilema”. E mesmo assim ainda corremos o risco (viver não é isso?) de no meio do caminho encontrarmos uma pedra como disse o poeta Carlos Drumond de Andrade. E dependendo do tamanho desta pedra ...

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