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domingo, 8 de maio de 2011

RIO AFRO HÁ SEIS MESES NO AR

Há exatos seis meses o programa Alô Rio (Rádio Nacional, segunda à sexta, 8h às 11h) veicula mais um espaço de diálogo com os seus ouvintes, em especial a comunidade afro-brasileira. Sempre às segundas-feiras, quinze para às dez da manhã, entra no ar o quadro RIO AFRO uma parceria entre a Rádio Nacional do Rio de Janeiro e o Grupo Mídia Afro composto por instituições e militantes do Movimento Negro no Rio de Janeiro.


O quadro RIO AFRO tem sido um qualificado espaço para a divulgação de informações e notícias importantes da comunidade afro-brasileira, principalmente a que mora no Rio de Janeiro. É a oportunidade especial do Movimento Negro que, através de sua militância, expressa seus pontos de vista sobre a realidade brasileira e como ela afeta o dia a dia da população negra na Educação, na Economia, na Saúde, no Saneamento Básico, na Segurança Pública, nos Transportes, na Infraestrutura, na Comunicação Social, entre outros assuntos. O quadro RIO AFRO tem tido atenção ao recorte de gênero, isto é, a preocupação especial com todos os aspectos relacionados à mulher.


Vale destacar que esta iniciativa da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação, em parceria com o Grupo Mídia Afro, ao lançar o quadro RIO AFRO cumpre com o documento assinado pelo Estado Brasileiro em 2001 quando o Brasil participou da Terceira Conferência Mundial de Combate ao Racismo, à Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, promovida pela Organização das Nações Unidas , mais conhecida como ONU, na cidade de Durban na África do Sul.

O Brasil nesta conferência participou da relatoria do chamado de Plano de Ação de Durban, que entre as várias recomendações aos países que aderiram ao documento oficial da Terceira Conferência Mundial de Combate ao Racismo, à Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata destacou:


- a necessidade da criação de redes educacionais e de sensibilização contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata dentro e fora das escolas;


- o aproveitamento da potencialidade da mídia ou dos meios de comunicação social (incluindo rádio e internet) na promoção do respeito aos direitos humanos;


- a adoção de medidas concretas para incentivar o acesso das comunidades historicamente discriminadas e às mídias tradicional e alternativa e à apresentação de programas que reflitam as suas culturas e linguagens.

3 comentários:

smartins disse...

Estava com saudades das intervenções de meu nobre e caro amigo. Bom retorno. Continuo na certeza de que suas análises são absolutamente interessantes e pertinentes.

Comunica disse...

Salve Miro!!! E que o Rio Afro siga firmet e forte, fazendo história.

Abs,
Juliana

smartins disse...

A meu ver, você foi o grande articulador e fazedor do Rio Afro. Excelente coordenador e incentivador de todo o grupo. Sabemos que não poderíamos eleger um coordenador, definido internamente, mas não posso deixar de trazer esta lembrança de que você, jornalista Miro Nunes, cujo DNA foi contaminado pelas ondas do rádio há décadas, coordenava com maestria e buscava desvencilhar os possíveis empecilhos. Parabéns pela sua dedicação, perspicácia, paciência e denodo. Com todos os problemas, foi um belíssimo trabalho de ponta que nós desenvolvemos. Parabéns.