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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mortes de jovens negros refletem desigualdades no Brasil

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2006 e 2007 indicam: morrem o dobro de jovens negros no Brasil em relação aos brancos da mesma faixa etária. A "descoberta" (já sabida por todos, mas ignorada pelo partido da imprensa não somos racistas (PINSR) ) está no levantamento realizado pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De acordo com o coordenador do Laeser/UFRJ, há razões de ordem social e racial entrelaçadas (o antigo binômio raça e classe articulado, grifo nosso) que explicam a alta taxa de homícios entre a juventude negra.

Na região Nordeste o quadro é muito grave com a proporção alcançando cada grupo de 10 mortes de jovens negros por uma morte de jovem branco, sendo que nesta mesma região há entre população pouco mais de dois negros para cada branco.

No período estudado foram mortos 59.896 negros e 29.892 brancos, sendo maior a diferença na faixa etária entre 10 e 24 anos, incluindo aí os famosos "autos de resistência" consequências das várias ações diárias das polícias civil e militar.

O fato é da maior gravidade pois o País perde sob vários ângulos, como o desperdício de inteligências em potencial que desfalcam o desenvolvimento da sociedade brasileira. 

Enquanto isso, há a tentativa de vender as mais recentes "crises políticas" desta vez protagonizadas pelo Senado Federal como algo "relevante". E como ainda se diz nas ruas durma-se com um barulho destes


Fontes: Agência Brasil e http://www.laeser.ie.ufrj.br/

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