Ambos estão relacionados à prática da política tendo como pano de fundo a história do Homem.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
BNDES quer saber quantos negros trabalham no banco
Está em andamento uma pesquisa dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que vai determinar entre os seus cerca de 2.500 funcionários quem é negro e quais os cargos ocupados por este grupo. O mesmo estudo também determinará quantos homens e mulheres compõem o quadro funcional.
O BNDES espera ter este trabalho concluído, na melhor das hipóteses, em meados deste ano. O objetivo do banco é ainda dentro de seu Plano de Ação para 2009 implementar políticas internas de promoção social com base na análise dos resultados da pesquisa.
A pesquisa é consequência da adesão do banco há pouco mais de um ano ao Programa Pró-Equidade de Gênero da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, cujo termo de compromisso destaca que o mesmo deve estimular as práticas de gestão que promovam a igualdade entre homens e mulheres no banco, assim como “contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego”.
De acordo com o veiculado pelo próprio BNDES, o banco aproveitou a oportunidade e se propôs então a “mapear a existência de outros grupos vulneráveis a situações de discriminação, a exemplo daquelas relativas a raça ou etnia. Assim, tem buscado atuar de maneira abrangente, minimizando eventuais casos de desigualdade de oportunidades profissionais no Sistema BNDES”.
As consequências dessa pesquisa dentro do BNDES, uma das maiores instituições de fomento econômico no mundo, podem sinalizar um modelo de mudança na situação da comunidade negra no mundo do trabalho a ser seguido por outras instâncias do governo federal.
Todas as pesquisas feitas até o momento por instituições oficiais como o IBGE e o Ipea tem indicado justamente a sistemática discriminação de negros e negras no mercado de trabalho no Brasil.
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